Sapo Ozzy: conheça a espécie amazônica batizada em homenagem ao 'Príncipe das Trevas'
24/07/2025
(Foto: Reprodução) Espécie amazônica é batizada em homenagem Ozzy Osbourne
A morte de Ozzy Osbourne, aos 76 anos, na terça-feira (22), foi sentida por milhões de fãs ao redor do mundo. Mas na floresta amazônica, uma espécie curiosa mantém viva e saltitante a memória do Príncipe das Trevas.
Trata-se do Dendropsophus ozzyi, um sapo de cerca de 2 centímetros, descoberto em 2014 durante uma expedição científica na Amazônia. O anfíbio ficou conhecido por ter um canto agudo, que lembra o de um morcego.
A descoberta foi feita pelos cientistas Marcelo Sturaro e Pedro Peloso, que colaboravam com o Museu Paraense Emílio Goeldi no período da expedição.
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Fãs de Ozzy e da banda Black Sabbath, a associação foi inevitável e os pesquisadores decidiram prestar uma homenagem ao ídolo, que ficou marcado por arrancar, com uma mordida, a cabeça de um morcego atirado no palco durante um show.
Príncipe das Trevas ganha homenagem na Amazônia com sapo que canta como morcego
Divulgação
Segundo o Museu Goeldi, por meio de um relatório sobre as novas espécies encontradas na época, além da vocalização única, os machos da espécie têm um grande saco vocal, uma estrutura de pele transparente que se infla e permite que o canto alcance altas frequências, chegando a 9 kHz.
É considerada uma habilidade rara entre os anuros (grupo que inclui sapos, rãs e pererecas), comparável apenas a duas espécies asiáticas: Odorrana tormota e Huia cavitympanum.
🦇 Sapo Ozzy pode ser visitado no Museu Goeldi
O novo anfíbio pertence ao gênero Dendropsophus, do qual fazem parte outras 88 espécies
Pedro Peloso/Acervo Pessoal
O “sapo-morcego”, como popularmente é conhecido, pertence ao gênero Dendropsophus, do qual fazem parte outras 88 espécies e só existe no Brasil. Os exemplares foram encontrados em apenas duas regiões da Amazônia: no lado ocidental do Pará e no lado oriental do Amazonas.
Atualmente, os espécimes coletados na expedição integram a coleção de anfíbios do Museu Emílio Goeldi, em Belém, que permite a observação desses animais a partir de requisição.
🦇 Ozzy Osbourne reagiu à homenagem
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Nas redes sociais, o pesquisador Pedro Veloso compartilhou com os seguidores o contexto de quando o sapo Ozzy foi descoberto.
Segundo ele, a história curiosa foi publicada no National Geographic e chegou até Ozzy, que repostou o artigo com a seguinte legenda: "a frog was named after me, i can die a happy man", que traduzindo para o Português, significa "Deram meu nome para um sapo. Posso morrer feliz".
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