Expedição ‘Banzeiro da Esperança’ chega a Belém e será aberta ao público com oficinas, debates e shows durante a COP30
08/11/2025
(Foto: Reprodução) "Banzeiro da Esperança" chegou em Belém após quatro dias de navegação
Divulgação
A expedição “Banzeiro da Esperança”, que partiu de Manaus (AM), chegou a Belém (PA) neste sábado (8) após percorrer comunidades e cidades da Amazônia debatendo propostas para enfrentar a crise climática.
A comitiva reúne lideranças indígenas, ribeirinhas, representantes de movimentos sociais, artistas, pesquisadores e comunicadores.
Durante a viagem, o grupo elaborou a “Carta da Amazônia”, documento que reúne reivindicações e orientações baseadas nas experiências de quem vive na região.
📲 Participe do canal do g1 AM no WhatsApp
O trajeto começou no Mirante Lúcia Almeida, em Manaus, e seguiu pelo rio Amazonas com rodas de conversa, apresentações culturais e encontros públicos. Em Parintins, a embarcação foi recebida pelos bois Caprichoso e Garantido em um espetáculo no porto da cidade.
Com a chegada a Belém, o barco está ancorado na Estação das Docas e será aberto ao público a partir deste domingo (9). A programação inclui oficinas, debates, shows, apresentações de circo e dança, entre outras atividades culturais durante a COP30.
LEIA TAMBÉM
Na COP30, Lula cita 'interesses egoístas', critica negacionismo e diz que é hora de 'levar a sério' alertas da ciência
Lideranças Amazônicas começam debates para formar ‘Carta da Amazônia’ durante expedição rumo à COP 30
A “Carta da Amazônia” será finalizada e apresentada à comitiva ainda neste sábado, com propostas para políticas de proteção territorial, fortalecimento dos povos tradicionais, incentivo a tecnologias sustentáveis e preservação da biodiversidade.
“Essa carta representa uma amostra da Amazônia e traz a visão de como podemos manter acesa a chama da esperança”, afirmou Virgílio Viana, superintendente geral da Fundação Amazônia Sustentável (FAS).
A expedição também destacou manifestações culturais, como a participação do poeta e músico Celdo Braga, que levou poesia, música e bioinstrumentos criados por ele, reforçando a arte como expressão de memória, identidade e resistência na região.
O Banzeiro da Esperança busca levar para a COP30 as vozes de quem vive na floresta, defendendo que decisões sobre o futuro climático incluam a participação direta dos povos da Amazônia.
Banzeiro está ancorado na Estação das Docas
Divulgação
‘Banzeiro da Esperança’ navega pelo Amazonas com 200 pessoas rumo à COP30
