Cúpula dos Povos cobra participação popular em decisões da COP 30 em Belém

  • 07/11/2025
(Foto: Reprodução)
Saiba o que é a Cop e como a Conferência sobre o Clima afeta a vida das pessoas Para representantes da Cúpula dos Povos, a Cúpula dos Líderes da COP 30, realizada em Belém nesta quinta e sexta-feira (7), não garantiu um espaço justo para a apresentação das demandas da sociedade civil. Segundo eles, a resposta para questões como a transição energética deve envolver, antes de tudo, um processo de escuta aos povos e seus territórios. Durante coletiva de imprensa nesta sexta (7), membros da comissão política da Cúpula dos Povos Rumo à COP 30 afirmaram que a crise climática não é um evento isolado, mas resultado de decisões e ações tomadas pelos chamados países do Norte Global. De acordo com os organizadores, muitos representantes da sociedade civil não tiveram autorização para falar na Cúpula dos Líderes. Eles também alegam que o acesso a espaços como as “Discussões Temáticas” não foi concedido à sociedade civil. Clique e siga o canal do g1 Pará no WhatsApp 2º dia da Cúpula dos Líderes deve discutir transição energética Segundo Isabel Cristina, militante do Movimento pela Soberania Popular na Mineração (MAM), os chefes de Estado precisam ouvir os povos sobre os efeitos da crise climática. “As soluções apresentadas para a transição energética não incluem os povos e são impostas de cima para baixo”, diz. Integrantes da Cúpula dos Povos afirmam ainda que o colapso climático já é uma “realidade brutal”, citando o furacão Melissa, que atingiu a Jamaica, como exemplo. “Esses países, já sobrecarregados pelo subdesenvolvimento colonial, não têm financiamento nem infraestrutura para lidar com isso”, afirmam. A Cúpula dos Povos defende que a solução para a emergência climática deve colocar a vida, e não o lucro, no centro do debate. “Estamos unidos por uma simples exigência: que aqueles que causam esta crise sejam responsabilizados”, destaca a comissão política do evento. Sociedade civil critica falta de espaço na Cúpula dos Líderes da COP 30 em Belém. Divulgação A Cúpula dos Povos ocorre na UFPA de 12 a 16 de novembro e reúne mais de 1,1 mil movimentos sociais de 62 países em torno da Justiça Climática. O que é o movimento A Cúpula dos Povos se organiza com base em uma agenda que busca integrar as lutas socioambientais, políticas e econômicas sob a perspectiva da Justiça Climática. Os eixos temáticos definidos para orientar os debates e a articulação dos movimentos sociais são: - Justiça Climática e Reparação Histórica - Combate ao Racismo Ambiental e ao Poder Corporativo - Feminismo Popular e Antipatriarcado - Anticolonialismo e Valorização da Biodiversidade - Transição Justa, Democrática e Popular - Territórios Vivos e Soberania Alimentar - Cidades Justas e Periferias Vivas A programação da Cúpula começa no dia 12 de novembro com uma barqueata. Nos dias 13 e 14, acontecem as atividades de debate e as principais plenárias. O ponto alto da mobilização está marcado para o dia 15, o Dia Global de Ação, quando ocorrerá a Marcha da Sociedade Civil, com concentração às 8h no Mercado de São Brás e trajeto até a Aldeia Cabana. No encerramento, dia 16 de novembro, será entregue à presidência da COP e aos representantes do governo a Declaração dos Povos, documento que consolida as demandas e propostas construídas pelos movimentos sociais e organizações populares. Vídeos com as principais notícias do Pará Confira outras notícias do estado no g1 PA

FONTE: https://g1.globo.com/pa/para/noticia/2025/11/07/cupula-dos-povos-cobra-participacao-popular-em-decisoes-da-cop-30-em-belem.ghtml


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